o descontínuo mundo de nog
terça-feira, 5 de outubro de 2010
tempo
segunda-feira, 7 de junho de 2010
boiando
segunda-feira, 26 de abril de 2010
fogo na orquestra
quando começaram a tocar, tudo improvisado, nog teve sua atenção chamada. os quatro cabras que em cima do palco bebiam faziam um som diferente e irreverente. tudo aquilo regado a "cachaça de mendigo". no que parecia o meio do show o vocalista declara que iam terminar de passar o som e começa realmente o show, pois lhes faltava um membro da banda, o outro guitarrista. pasmo, nog dedicou-lhes total atenção dali pra frente.
assim que o guitarrista se desfez de ausente o show propriamente dit começou e derramou-se mais uma enxurrada de bom e etílico som. o consumo de alcool tanto em cima quanto embaixo do palco era intenso. a cantoria seguia alcoolizada quando várias pessoas subiram para acompanhar a música por entre os músicos. infelizmente a organização do evento não parecia estar contente com aquilo e pediu para que se encerrasse o show. diante do pedido de umas tantas (mas não muitas) pessoas, que assim como nog, estavam hipnotizadas pela banda, não houve jeito senão deixá-los tocar mais uma música. o bafo que saía das bocas cantantes era tão carregado de alccol e havia se tornado combustível e quando o cantor embriagado, até meio sem jeito, ascendeu um cigarro o palco inteiro brilhou enquanto queimava em chamas. e até hoje queima na lembrança de nog um dos melhores shows que viu em sua vida.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
trecho do livro 'nog'
“Why trying to know anything about a place? The customs, the size, the weather, the people, the economy, the politics, the fish, the suntan techniques, the games, the swimming. It’s better to stay indoors and not mess around with useless experiences. A small room in a boarding house. Anonymous. Eat each meal at a plastic counter. Smitty’s will do. Do nothing, want nothing, if you feel like walking, walk; sleeping, sleep. Do you know how hard that is? No memories; if they start to intrude, invent them. Three is sufficient. I use only three. New York for adventure, beaches for relaxation, the octopus and Nog for speculation. No connections. Narrow all possibilities. Develop and love your limitations. No one knows you. Know no one. Natural rhythms, my dear. That’s the ticket”
domingo, 28 de março de 2010
rapel de pescoço
sexta-feira, 5 de março de 2010
só
ligou o computador e nele havia apenas uma tela em branco, nada mais. então ele começou a escrever a estória de um homem que se sentia só e escreveu a estória do um homem que se sentia só. seu nome era nog.
terça-feira, 2 de março de 2010
um dia sem ela
a falta de cigarro é a solidão do fumante. é uma saudade lânguida. nem mesmo um filme. nem mesmo a companhia de alguém. nada consegue afastar a cabeça de nog. a nicotina é sua amante mais íntima e só uma paixão tão intensa para fazê-lo esquecê-la. a tosse carregada de catarro só o faz lembrar dos momentos de intimidade quando, envolvido em fumaça, a teve entre os dedos.
sentiu-se pela primeira vez traído. sentimento possesso. fosse antes, suportava meses sem tê-la, atualmente não. um dia é suficiente. sente-se rejeitado, e como nunca foi de mendigar sentimentos, deseja apenas não mais vê-la. sabe que podem se encontrar numa roda de amigos qualquer, mas mesmo que esteja com algum amigo seu nog nunca mais vai tirá-la para dançar. ou assim ele pensa.