segunda-feira, 7 de junho de 2010

boiando

quando acordou nog percebeu estar flutuando. estava deitado numa espécie de boia ou colchão flutuante. viu-se no que parecia ser um mar, pois não podia ver margem alguma, ou um rio, pois corria velozmente em uma direção. e quando realmente caiu em si nog não sabia o que fazer. via apenas 5 direções para seguir. poderia nadar para um dos lados, na tentativa de encontrar uma margem. poderia nadar contra a correnteza, o que sentia que era a coisa certa a fazer. poderia mergulhar o mais fundo que conseguisse, sabe-se lá o que as profundezas nos reservam. mas fez o que menos lhe exigia. sentou-se abraçando os braços e seguiu, passivo, o caminho que a correnteza havia traçado para si.